Tatiane Duarte | Palestrante de Prosperidade

Mensagens exclusivas da Voz do Universo

Aqui você encontra mensagens da Voz do Universo: palavras que atravessam o invisível e tocam o que ainda está adormecido em você.
Elas chegam como sussurros — às vezes suaves, às vezes firmes — sempre com sabedoria.

As Grades Invisíveis e o Segredo para Romper Padrões que Nunca Foram Seus

Descubra como quebrar padrões que não pertencem à sua alma e libertar-se das grades invisíveis para viver a vida que Deus sonhou para você.

Minha amiga e meu amigo, você pode estar carregando correntes que não pertencem à sua alma. Descubra a mensagem que revela como libertar-se dos padrões invisíveis e viver a vida que Deus sonhou para você. Em algum momento você acreditou que precisavam carregar o peso dos outros para ser amada(o), reconhecida(o) ou aceita(o), mas agora não precisa mais.

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente,
para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
Romanos 12:2

As grades invisíveis

“E lá estava eu, diante das grades. Minha consciência ficava se perguntando como eu tinha ido parar ali.

Olhei ao redor: um lugar frio; do chão saía vapor, que se transformava em fumaça cinza.

Onde eu estou?

Minha voz gritava em silêncio interno.

Eu estava presa. Mas qual havia sido o grande crime que cometi?

Buscava, exausta, em minha memória e não encontrava respostas. Estava diante de uma gigantesca biblioteca, sem livros.

As perguntas se empilhavam com o passar do tempo e as respostas teimavam em vagar na escuridão.

Debati-me, segurei firme as grades com minhas mãos calejadas, até que as forças decidiram me abandonar.

Sentada no chão, segurando os joelhos como um apoio de cabeça, uma lágrima escorreu pelo meu rosto.

Usando minhas últimas forças, o som da minha voz ecoou nas paredes como um lamento: qual foi o grande crime que cometi?

As horas se passaram e, como um sussurro no silêncio, veio a resposta: REPETIR PADRÕES QUE NÃO SÃO SEUS.

Sentada, me vi sem chão.

Um aperto no peito tirava o meu ar.

O impacto daquelas palavras havia sido tão grande que congelei.

Foi então que senti o que aquela prisão representava.

Era uma prisão no invisível da minha alma, mas tão real quanto podia imaginar.

Eu mantinha aquelas grades.

Nenhum diploma tinha trazido o conhecimento necessário e eu estava nua, despida diante da imagem que havia criado.

Aos poucos, as grades se desfaziam, mas me mantive imóvel.

Quem sou eu? Quem sou eu quando sair desta prisão?

Essas perguntas me apavoraram mais do que aquela cela fria.

As grades se desfizeram.

As paredes caíram por terra.

O chão diminuía a cada instante, mas não conseguia me mover.

Ainda estou em pé, despida, em cima de um pequeno pedaço de terra que me sustenta.

Não tenho forças para avançar.

Decidi, em um último ato de desespero, abraçar aquele momento.

Hoje, eu ainda estou aqui, mas um dia vou conseguir avançar.”


Minha amiga, meu amigo, talvez você também já tenha estado nessas grades invisíveis. Talvez ainda esteja nessa cela fria, travando batalhas silenciosas, vivendo uma guerra que parece não ter fim.

Talvez já tenha se perguntado: “Por que estou vivendo isso?”

Ou, em uma comparação solitária, pensado: “Parece que a vida de todo mundo está resolvida… menos a minha.”

Suas lágrimas não foram em vão. Elas lavaram o coração dolorido e regaram as sementes do seu Eu Verdadeiro.

E, como num toque de mágica — nos mistérios da vida — o sol te encontra em meio às enormes árvores que te protegeram por tanto tempo.

Você se iluminou.

As sementes germinaram e Deus, em sua infinita misericórdia, encheu seu coração de paz e amor.

Abra-se para essa luz que te acolhe. Renda-se a esse amor que te aquece.

Os dias difíceis ficaram para trás e, em suas mãos, vão cair os tesouros que sempre foram seus.

Com amor,
Tatiane Duarte

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